Grito Mudo (2013)

HISTÓRIA
Conheça abaixo um pouco do surgimento e evolução do meu projeto musical, desde as primeiras músicas até as mais novas, passando por todas as dificuldades e desafios vencidos. Clique nos capítulos para pular para alguma parte, e nas setas para voltar ao topo.
Infância (2004-2008)
Desde muito cedo já sentia a criatividade fluindo, e aos 8 anos de idade já criava histórias em quadrinhos, soltando a imaginação no papel. Nada muito bonito, mas eu gostava de fazer.
A inspiração era revistinhas da Turma da Mônica e outros gibis que eu lia, e as histórias se baseavam na escola, meu cachorro e os bichos de pelúcia, que na minha mente tinham vida própria.


Nessa época também comecei a criar as primeiras músicas, as letras ainda eram bem bobas, sobre amiguinhos que eu conhecia, as meninas que gostava na escola, e coisas do tipo. Mas elas existiam apenas na minha cabeça, pois eu ainda não tinha nenhum instrumento ou maneira de gravar (e nem mesmo habilidade).
Só que em 2006, quando eu tinha 10 anos, ganhei um violão de dia das crianças (que inclusive existe até hoje), e fiz umas aulas para pegar os acordes básicos. Algum tempo depois fiz talvez "a primeira composição", para um trabalho de geografia mais ou menos na 6ª série, que foi "A Vida No Nordeste", usando só Am/C/G/E, e essa mesma sequência foi usada no refrão da "Salvem o Planeta", que também foi criada nessa época.

Mundo metal (2012)

No final do ensino fundamental, por volta de 2009, um dos meus colegas me mostrou umas músicas de bandas como Slipknot, SOAD, Rammstein, Linkin Park, e eu me amarrei nesse estilo, já que não tinha nenhum gosto musical definido até então. Dali pra frente minha banda favorita se tornou o System of a Down, e comecei a ouvir várias bandas de rock e metal.
Em 2012 criei um grupo no Facebook chamado Mundo Metal, e lá haviam alguns amigos reunidos de vários lugares com o mesmo gosto pelo rock e o metal. Eu também fazia quase todo dia uma transmissão ao vivo de uma "rádio" para as pessoas do grupo através de uma plataforma chamada Spreaker, comentando e tocando várias músicas pedidas pela galera (infelizmente a plataforma excluiu os programas depois de um tempo).
E eu também fiz alguns programas em vídeo que ainda estão na página que eu havia criado, com a participação de alguns membros do grupo. Confira abaixo o primeiro vídeo. A qualidade não está das melhores, porque ainda estava aprendendo a editar nessa época.
E não ligue para o cringe que vocês passarão ao assistir, é só lembrar que eu era um adolescente de 16 anos metido a "rock na veia funk na cadeia".
Ao entrar no ensino médio e também com PC, eu meio que tinha abandonado as criações artísticas, mas nesse grupo tive a vontade de criar uma música para mostrar pra eles. Foi quando surgiu...

Com uma letra mais politizada, estrofes estabelecidas, refrão, riff e solo, O Homem foi a minha primeira música gravada de verdade. A primeira versão para um clipe contava apenas com o violão e a minha voz, mas depois de um tempo procurei alguma maneira de incluir bateria nas músicas, e baixei um programa para tocar com o teclado, ficou melhor do que antes mas nada muito sincronizado.
Primeira versão, com o vídeo
Segunda versão para o álbum, com bateria
Depois de O Homem resolvi criar mais uma, e no mesmo estilo saiu a Podre Capital algum tempo depois. Seguindo o mesma crítica na letra, mas um pouco mais agressiva e um ritmo meio thrash metal.

É Ruim Mas Só Tem Esse (2012)
Naquela época o único instrumento que eu tinha era um violão, e pouco conhecimento técnico de programas de áudio. A "bateria" foi tocada usando o teclado do computador com um programa de bateria virtual, onde cada tecla é uma parte da bateria, e por isso ficou um pouco bagunçada, mas no geral não é pra se levar a sério. "Salvem o Planeta" e "A Vida No Nordeste" foram algumas de quando eu era criança, e "Lanterna de Minhocas" teve a letra criada por um desses amigos do grupo, Clayton Santos, e a música feita por mim.


Grito mudo e napolitano (2013-2015)
A "primeira fase" das músicas se encerrou com o lançamento do primeiro álbum. A recepção foi até boa pelas poucas pessoas que escutaram na época. Elas acharam as letras interessantes e a parte musical divertida. A partir dali eu decidi continuar criando músicas, mesmo ainda sem saber muito o que estava fazendo. Minha intenção era criar algo voltado para o rock e metal, porém era difícil alcançar essa sonoridade apenas com o violão. Então eu pedi aos meus pais uma guitarra de aniversário, que desde Janeiro de 2013 está aqui comigo (um pouco mais gasta, mas funcionando perfeitamente). E agora com um novo instrumentos haviam mais possibilidade de criação daquilo que eu pretendia.

Durante uma viagem para Recife no começo daquele ano, eu gravei algumas imagens que foram usadas para o clipe da primeira música com guitarra para o segundo álbum: Débil Mental.
As letras do segundo álbum eram mais sérias e politizadas, além de outras mais românticas. Ao ouvir hoje me dá um pouco de cringe de algumas delas, por minhas ideias estarem em formação naquele tempo e ser algo meio óbvio ou exagerado. Um exemplo é "A Verdadeira Música" que foi criada baseada no áudio inicial que eu tinha recebido de zoeira, uma total cagação de regra sem nenhum sentido. Porém outras letras eu até gosto, como "Débil Mental", "Pick a Card" e "Sou Gente".


No quesito musical, houve uma leve evolução em comparação ao primeiro, mas ainda pela falta de experiência e habilidade, eu usei apenas a caixa de som da guitarra com uma distorção bem fraca, e todas as músicas ficaram mais ou menos com o mesmo timbre. Além disso, a guitarra parece estar levemente desafinada em algumas músicas.
Também ainda usava a mesma bateria virtual, o que deixou o ritmo ainda meio bagunçado.

Após lançar o segundo álbum, já tinha algumas ideias para o terceiro. Seria um álbum de regravações do primeiro, algumas músicas novas e também covers de diversas bandas. Esses três "sabores" iriam batizar o nome do álbum: Napolitano. Porém o tempo foi passando e não consegui criar muita coisa. Em 2014 saiu apenas uma música nova, a partir de um trocadilho: Maribondo Moribundo. Essa seguiu a mesma sonoridade do Grito Mudo, e ainda com os mesmos erros. A letra ficou enorme, é quase um Faroeste Caboclo da história de um inseto, e também me dá um pouco de cringe em algumas partes, como na da "academia" e a tal da "piquei uma pica" que foi a coisa mais sem sentido que já saiu da minha cabeça. Mas por um lado isso é bom porque mostra que as opiniões evoluíram, e alguns preconceitos e ideias se dissolveram com o tempo.


Acabei mudando o plano para o Napolitano, e naquele ano decidi fazer um álbum apenas de covers que saiu no natal, chamado de "Cover Me!". Fiz um vídeo de lançamento bem divertido, mas a qualidade das músicas ficou tão ruim que nem me preocupo em divulgar isso. É que eu gostava tanto de ouvir essas músicas que dava vontade de tocar, e resolvi gravar também. Se por acaso alguém quiser baixar para ouvir é só clicar aqui. Mas também fiz uma playlist no Youtube e Spotify com as músicas originais, que vale muito mais a pena do que escutar essa bagunça.
A busca pela qualidade (2016-2018)
No ano de 2015 não cheguei a fazer nada em relação ao projeto musical. Pelo que eu lembro devia estar ocupado no desenvolvimento do livro e acabei não criando muita coisa fora disso. Mas foi em 2016 onde começou minha "terceira fase" musical, com o lançamento de O Alienígena.

Comecei a aprender a usar um programa muito legal de mixagem chamado Mixcraft, e esse foi o experimento de criar a música inteira nesse programa, sem nenhum outro instrumento. Além de ser algo diferente, foi um rap com uma letra bem grande, mas que ouvindo hoje sinto que poderia ser mais rápido, por isso resolvi deixar privado e regravar para o próximo álbum. Passei mais ou menos 1 mês editando o clipe com a letra, todo no After Effects, que também não tinha muita experiência, e as cenas foram gravadas usando o jogo GTA V.


Gostei do resultado, e resolvi melhorar a qualidade da minha gravação para voltar a criar outras músicas. Em 2017 eu comecei a idealizar um terceiro álbum (ou quarto, se fosse contar o Cover Me!, mas eu não levo aquilo em consideração kkkkk).
Esse álbum inicialmente ainda se chamaria Napolitano, explicada nesse post do antigo blog, mas depois de um tempo eu abandonei a ideia de colocar covers por já ter um álbum inteiro disso, e gravar apenas músicas autorais. Então passou a se chamar Chamada Perdida, pois era o nome da primeira nova música que eu tinha criado nessa época, mas que só foi gravada em 2019.
"Esqueça aquela bagunça e bateria autista do É Ruim Mas Só Tem Esse e aquela desafinação e falta de sincronia do Grito Mudo, dessa vez quero trazer algo mais sólido e real para ver se consigo publicar nas plataformas como Spotify, iTunes, coisas do tipo. Desse jeito talvez eu alcance mais pessoas, além das 8 que escutam as minhas músicas (talvez seja um pouco mais, umas 17 pessoas por aí)."
Esse é um trecho de um outro post no blog anunciando o álbum novo. (Perdão se ofendi algum autista ou coisa do tipo, era só um meme). Nesse ano também resolvi criar um canal destinado apenas para as músicas, e também alguns covers. Esse site também surgiu nessa época, para organizar melhor todo o meu conteúdo.
Um dia vendo alguém tocar guitarra no instagram, eu perguntei qual pedal ele usava, pesquisando um equipamento melhor para gravar e não usar a mesma caixa de som com o mesmo timbre desde sempre. Mas fui surpreendido ao saber que na verdade aquilo era um programa usado diretamente no PC para simular diferentes pedais, e tudo que eu precisava era de um conector para o cabo da guitarra. Isso explodiu minha mente, por não conhecer antes, e depois que passei a usar esse Guitar Rig a melhoria na qualidade foi imediata. Então em 2017 eu já comecei as regravações dos álbuns anteriores e as primeiras composições para o álbum novo.



2018 foi o ano que eu realmente voltei à ativa, e foi um ano de muita transformação. Comecei a criar novos hábitos para tentar um certo problema que me perseguiu por toda a vida. Também fui acometido de sentimentos muito fortes por alguém, de uma maneira que nunca tinha sentido antes, pelo menos não nesse nível. Enfim, de toda essa situação saíram 3 músicas. "Dead_Dreams" e "Lagoa Azul" foram meio "sem querer", simplesmente saiu. Porém eu fiz algumas pequenas alterações na letra para encaixar melhor no próximo álbum. E sobre a "Will to Change", esse é um trecho do post de lançamento no blog:
Letra
"Eu compus mais ou menos no começo desse ano (2018), quando eu me sentia estagnado na vida e precisava que algo me movesse para frente. Após muitas ilusões e arrependimentos é como um desabafo do que estava preso por todos esses anos. Porém não adianta apenas pensar e falar, e sim agir. Pois nada muda se você não mudar. A vontade de ser quem você já é por dentro mas não consegue demonstrar, a vontade se tornar quem você quer ser. Essa é a vontade de mudar."
Música:
"Fui criando o riff principal e depois melhorando pela tablatura, adicionando aquelas frases de guitarra no refrão para dar um "tempero a mais". A bateria também ficou bem sincronizada, por ser tirada diretamente do midi da tablatura para o programa de instrumentos virtuais. A linha do baixo é bem simples mas tem grande peso na música, e como consegui um baixo no final desse ano regravei a parte dele (porque antes também estava no midi como a bateria) e também pude usar no vídeo tocando."

Eu até havia lançado um clipe no final de 2018, mas resolvi deixar privado e relançar com algumas alterações e melhorias.
Pois é, a Will to Change estabeleceu o novo padrão para as novas músicas. A bateria virtual fora de ritmo foi largada de vez, e passei a escrever toda a linha de bateria na tablatura, em um programa para depois converter em midi, e abrir em um instrumento virtual no Mixcraft, deixando a música totalmente sincronizada e a bateria com uma ótima qualidade de som. Agora só faltava compor o resto do álbum e gravar tudo.
Equanimidade e o futuro (2019-2024)
Desde 2017 eu já havia escrito a letra de Chamada Perdida, mas só consegui gravar em 2019. Eu havia mais instrumentos e mais experiência, e foi a música que eu mais gostei de produzir, e que mais me deixou orgulhoso com o resultado final até então. Foram algumas semanas criando cada parte, e o que mais me deixou empolgado foi a linha de baixo e o solo. Eu nem sei como consegui criar um solo tão legal como aquele.

Enquanto terminava de gravar a música para fazer o clipe, postei alguns teasers no canal para criar uma expectativa para o lançamento, mesmo sem saber exatamente para quem.
Curiosidade: foi só na hora em que eu gravava o teaser de guitarra que percebi que o riff inicial estava idêntico ao começo da musica "One" do Metallica, então resolvi mudar a ordem dessas notas naquela hora para não ser acusado de plágio depois.
E após todo esse trabalho, finalmente saiu a música principal dessa nova fase, que daria nome ao novo álbum, antes de eu encontrar o título perfeito. Mesmo sendo escrita a tantos anos, ainda permanece atual e significa um novo olhar para o futuro, assim como a "Will to Change".
Em 2021 fiz algumas alterações na letra e regravei alguns instrumentos para ser lançada no novo álbum, e também pretendo fazer um novo clipe, diferente do tom meio pessimista do que havia sido feito. Como você vive no futuro desse texto, pode ser que já esteja na página de clipes, ou ainda não.
E após longos anos de criações, erros, descobertas e aprendizados, chegamos no momento presente. (de quando eu escrevi isso, pelo menos)
Os novos instrumentos e conhecimentos de programas ajudaram muito a evoluir a qualidade. Desde o simples violão de 2006, depois a guitarra em 2013, o baixo no final de 2017 e ao teclado no final de 2018. Um dia chegará a hora de a bateria também se juntar à minha família de instrumentos.



No início de 2019 li um livro chamado "O caminho para a felicidade suprema: 7 Chaves para uma jornada de alegria e iluminação". No meio de todos aqueles capítulos encontrei uma palavra que traduzia com perfeição tudo o que eu buscava. Naquele mesmo instante eu já sabia que esse seria o nome do novo álbum: Equanimidade. O plano seria lançar ainda em 2019, mas devido a outras ocupações, acontecimentos e procastinação, acabou atrasando mais uma vez.

Mas eu já queria criar a capa, e comecei a pensar a ideia da arte. Como traduzir um conceito tão profundo para uma única imagem? Desde a época que lancei a "O Homem" em 2012, já tinha minhas opiniões sendo formadas sobre a sociedade: a ganância humana, a ignorância e alienação, a corrupção, a falta de respeito e amor pela natureza, questões que se tornaram parte de quem eu sou. Sim, ainda existe bondade no mundo, mas como trazer à tona, se sempre somos controlados e governados pelas piores pessoas?
Também sempre fui fascinado pelo universo, pela ideia de viagens pelo espaço, planetas, galáxias, etc. (Não é à toa que meu filme favorito é Interstellar). É só quando olhamos para fora que percebemos o quanto somos insignificantes neste universo. Vivemos num minúsculo ponto azul perdido numa imensidão infinita, então por que não nos unimos como uma única espécie para evoluir juntos, nos desenvolvendo cada vez mais? Qual o sentido de guerras estúpidas, preconceitos, censuras, ditaduras e doutrinas que limitam a liberdade do pensamento? Fico feliz de estar vivendo num período de descobertas, em que podemos ver outros lugares no espaço, assim como criar imagens realistas representando como é tudo a anos-luz daqui. Mas também fico triste de que a minha geração ainda não tenha a tecnologia capaz de viajar para outros planetas e galáxias, e que só agora estamos planejando ir até Marte, nosso vizinho mais próximo.
Enfim, tentando juntar todas essas ideias, decidi me inserir de alguma maneira nisso para representar o álbum como um todo. As músicas sobre o mundo, e as músicas sobre mim. Também queria refletir a minha própria evolução pessoal, os novos conhecimentos e hábitos a partir de 2018, a meditação, estudos sobre a lei da atração, a energia que move o universo, o equilíbrio dos chackras, e a vontade de me livrar de meus próprios bloqueios. Sozinho, como sempre, e longe de tudo. Despido e exposto. Mostrando para o universo quem sou, o que eu sou. Me preparando para um futuro melhor. Para voltar e alcançar aqueles que se identificam, e talvez até mudar o mundo, mesmo que seja o mínimo.
Mas para poder mudar o mundo...
Primeiro é necessário mudar a si mesmo.

E assim se define o novo álbum. Trazendo para dentro o que está lá fora, e colocando para fora o que está dentro. São 20 faixas no total, incluindo regravações do É Ruim Mas Só Tem Esse e do Grito Mudo, além de várias músicas novas, e os singles que já foram lançados (e depois "deslançados" e regravados). A minha ideia de lançar nas plataformas digitais deu super certo, consegui assinar o contrato com uma distribuidora, e publicar os álbuns em todas as plataformas digitais.
Em 2020 resolvi resgatar uns riffs guardados para criar uma música envolvendo a temática ambiental, já que nessa época houveram várias queimadas na Amazônia e no pantanal. Meu plano era lançar essa música apenas no álbum, mas decidi gravar logo e produzir um clipe, e assim nasceu o primeiro single oficial do álbum: Latrocínio Planetário.
Na metade de 2021 saiu outro single, um música "não planejada", assim como "Lagoa Azul" de 2018, e "Meu Universo", uma faixa de 2020 criada em apenas 3 dias, que também foi lançada com clipe e "deslançada" pra algumas melhorias. Essa música se chama "Só Mais Uma", e foi uma maneira de colocar para fora o que estava dentro. É diferente de todas, pela primeira fez tentei algo mais próximo do samba/bossa nova, e foi o último single antes do lançamento do álbum.
Em 2023 uma colega da faculdade me chamou para fazer um clipe, e eu regravei essa música, deixando mais curta e com uma mixagem melhor.
Acredito que essa página não será mais atualizada após o lançamento do Equanimidade, porque a partir de agora começa um novo caminho. Vamos viver no presente. Basta acompanhar os posts do blog da página inicial, e também me seguir no Instagram e Facebook (que quase não uso), e o mais importante, se inscrever no canal.
É isso. Te agradeço muito por passar esses 15 minutos conhecendo mais sobre o meu projeto. Eu realmente gosto de escrever sobre o que é importante para mim. (Não é a toa que passei quase 5 anos escrevendo um romance de quase 40 capítulos!)
Abaixo vou deixar um campo de comentários para quem quiser deixar uma mensagem qualquer, mas se preferir pode mandar uma mensagem privada em alguma das redes mencionadas acima.









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O Futuro
Enfim, caso não saibam, tudo isso eu fiz absolutamente sozinho, usando meus poucos recursos e conhecimentos básicos. Nunca estudei música além das poucas aulas de violão e guitarra, a maioria do que sei foi aprendendo na internet, e aplicando misturando as minhas ideias com minhas referências. Às vezes tento parar para estudar teoria musical, mas fico muito confuso e acabo desanimando. Sinto que a qualidade pode ser ainda melhor, mas no momento, com minhas habilidades e equipamentos atuais, esse é o máximo que eu consigo. Pode ser que em próximo álbum já esteja a um nível aproximado de estúdio.
Não vou ser hipócrita para falar que não desejo que milhares ou até milhões de pessoas escutem a minha música. Mas eu vou ser realista e aceitar que isso seja bem difícil de acontecer. Talvez pelo novo álbum estar nas plataformas digitais, possa ter um maior alcance, mas sabemos muito bem que o que domina atualmente são celebridades pop, músicas simples e fáceis de digerir, e o meu estilo é o oposto disso.
E após todos esses anos sem nenhuma audiência, não só em relação às músicas, mas também em meus outros projetos, como meu livro e o canal de games, eu tenho a impressão de que tudo que faço é para mim mesmo. Me sinto bem colocando ideias e emoções para fora através da arte, mas às vezes eu queria atingir mais pessoas e receber algum retorno. Não que isso seja o mais importante, o meu trabalho está acima do meu ego, mas um feedback faz muita falta. Talvez a culpa seja minha, de ser inseguro demais para divulgar tudo o que faço, e também não querer incomodar os outros pessoalmente, pois ninguém é obrigado a nada, se a pessoa se interessar ela vê por conta própria, e não porque estão implorando. Pelo menos é assim que eu penso. Por isso agradeço aqueles que colaboraram ouvindo algumas faixas prontas do Equanimidade antes do lançamento, e mandaram suas opiniões.
O que vem a partir de agora é mistério, então por que não cuidamos do presente para termos um ótimo futuro? Um abraço a todos, e até logo.